domingo, 15 de janeiro de 2012

Mitologia Grega e Lendas =D

  Primeiramente, a razão para os gregos criarem essas histórias e lendas tão famosas, era para passar mensagens para seu povo. Tal como toda história tem um significado e uma lição.
  Alem do que muitas das informaç~eos que temos hoje da Grecia antiga, foram retiradas das lendas Gregas, pois nelas haviam dados psicológicos, materiais, economicos, artísticos, culturais e politicos.


Os seres mitologicos da Grécia Antiga:


 - Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos : Herácles ou Hércules e Aquiles.
- Ninfas : seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
- Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
- Centauros : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
- Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
- Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimera : mistura de leão e cabra, soltavavam fogo pelas ventas.


E os Deuses gregos, que segundo as lendas habitavam o Monte Olimpo. Um grande palacio no céu no quel os deuses poderiam obsevar os seres humanos ( pois na mitologia grega, Zeus o rei dos raios criou os homens).




Deuses Gregos:

Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite
- deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon
- deus dos mares

Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Ártemis - deusa da caça e da vida selvagem.
Ares - divindade da guerra.
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas.
Deus da agricultura que tambem simbolizava o tempo.
Hermes - mensageiro dos Deuses, representava o comercio e as comunicações.
Hefesto - divindade do fogo e do trabalho.


Lendas e mitos:


A lenda de Hércules
Hércules, a quem os gregos chamavam de Herácles, devia à sua força imensa o privilégio de ser o mais popular de todos os heróis das antigas lendas gregas. Era filho de Zeus e de uma rainha de Tebas. Ainda no berço, deu Hércules provas do seu excepcional vigor. Um dia encontraram-no tranquilamente deitado com uma grande serpente em cada mão. Tinha estrangulado os animais, que o haviam atacado.
Quando rapaz, guardava os rebanhos do seu pai terrestre. Um dia, ao conduzir os seus animais, chegou a uma encruzilhada onde encontrou duas deusas: uma era bela como o dia e prometeu ao jovem uma vida de prazer caso ele a quisesse seguir. Hércules perguntou-lhe quem era, tendo ela respondido: "sou a deusa do prazer". A outra deusa tinha um aspecto severo e sério. Era a deusa do dever. Disse a Hércules: "o caminho por onde te quero levar está cheio de dificuldades e exige muitos sacrifícios, mas no fim dele esperam-te uma glória imortal e um lugar no Olimpo"."Tu serás o meu guia", disse ele. Hércules teve então de entrar para o serviço de Euristeu, cobarde rei de Micenas. O seu senhor impôs-lhe as doze missões mais difíceis que se podem imaginar. Hércules só seria libertado da sua escravidão quando as tivesse levado a efeito. Realizou-as todas convenientemente. A sua lembrança permaneceu viva na lenda como os "Trabalhos de Hércules".
A sua primeira proeza foi matar o leão de Nemeia. Mais tarde fez um manto com a pele desse leão, e essa cobertura protegia-o dos golpes.
Em seguida combateu a hidra de Lerna, pavoroso monstro, uma espécie de serpente de várias cabeças; vivia nos pântanos de Lerna, na região do mesmo nome. Hércules cortou primeiro algumas cabeças da hidra, mas por cada cabeça cortada cresciam rapidamente duas outras. Então pediu a um servidor que cauterizasse as feridas com um bocado de madeira incandescente antes que pudessem crescer novas cabeças. Quando o monstro, finalmente, morreu, embebeu as suas flechas no veneno, tornando-as assim mortais.
Hércules realizou as penosas tarefas umas a seguir às outras. Um trabalho que parecia inteiramente impossível foi a limpeza dos estábulos do rei Augeias, onde o estrume de milhares de bois se tinha acumulado durante
trinta anos. Mas Hércules resolveu o problema fazendo passar o rio Alfeu através dos estábulos. Em pouco tempo, toda a porcaria foi levada pelas águas.
Finalmente, Hércules conseguiu chegar ao extremo, limite do mundo, onde se encontrava o gigante Atlas. Este suportava nas suas espáduas a abóbada celeste. Hércules incitou-o a roubar algumas maçãs de ouro no jardim de Hespérides, as filhas da noite, durante este tempo tomaria o lugar do gigante, segurando ele próprio a abóbada celeste. Mas Atlas, quando regressou com as maçãs, recusou-se a tomar conta do fardo."Bom então serei forçado a ficar aqui", disse Hércules. Mas ajuda-me um pouco, pois queria pôr uma almofada sobre os meus ombros". Naturalmente, Atlas não ia recusar-lhe este pequeno serviço. Mas, logo que se sentiu livre do fardo, Hércules fugiu com as maçãs e deixou Atlas entregue às suas imprecauções.

A última tarefa de que Euristeu o encarregara era a de fazer sair o cão Cérbero dos Infernos.
Hércules era muito corajoso, mas o coração batia-lhe quando partiu para a sombria mansão dos espectros. E sem a ajuda de Hermes não teria, sem dúvida, conseguido ser bem conseguido. Graças ao mensageiro dos mortos, conseguiu chegar junto de Hades, que finalmente o autorizou a levar o cão para a Terra. Não lhe foi fácil dominar esse monstro furioso, que tinha três cabeças e serpentes à maneira de pêlos. Hércules atirou-se ao cão e apertou-lhe as cabeças nas mãos; abafado, quase asfixiado, o cão estava reduzido à impotência. Em seguida Cérbero estava dominado. Deitou-se tremendo aos pés de Hércules e deixou-se conduzir de boa vontade.
Quando Hércules chegou junto de Euristeu e lhe mostrou o cão, o príncipe ficou paralisado pelo medo e suplicou-lhe que levasse o animal.
Hércules estava agora livre, mas não se aproveitou desta tranquilidade adquirida por tão elevado preço: começou a percorrer mundo, tornando inofensivos outros monstros e pondo a sua força ao serviço dos homens. Casou com a formosa princesa Dejanira.
Um dia chegaram ambos a um rio rápido que precisavam de transpor. Hércules perguntava a si mesmo como é a sua mulher o atravessaria, quando chegou junto deles um centauro, animal metade homem, metade cavalo. Chamava-se Nesso e ofereceu-se para tomar Dejanira no seu dorso e nadar com ela até à outra margem. Assim se fez. Mas, quando o centauro chegou à outra margem, fugiu levando Dejanira. Hércules atirou-lhe uma flecha embebida no sangue da hidra. Ao morrer, o centauro imaginou uma forma de vingança: aconselhou Dejanira a recolher o seu sangue."Se Hércules te quiser um dia abandonar", disse-lhe ele, "basta-te embeber as suas roupas no meu sangue para que o seu amor renasça". Algum tempo mais tarde Hércules aprisionou uma princesa formosa e jovem. Dejanira, cheia de ciúme, embebeu no sangue de Nesso uma esplêndida túnica que bordara para o seu marido. Como o sangue estava envenenado pelas flechas de Hércules, mal o herói vestiu a túnica foi assaltado por dores lancinantes. A vingança de Nesso estava consumada. Hércules ia morrer. A sua alma foi recebida entre os deuses do Olimpo. Zeus e Hera deram-lhe em casamento a sua filha Hebe, a deusa da eterna juventude.
O mito de Europa

Numa praia deserta estavam Europa, a bela filha do rei da Fenícia, e algumas amigas. As moças brincavam distraidamente e não perceberam a chegada de um grande touro branco. O animal se aproximou de Europa e se curvou em reverência. Encantada, ela decidiu montar nele. O touro, então, partiu em disparada para o mar, só parando muito tempo depois, ao chegar a uma imensa ilha chamada Creta. Lá ele se revelou: era Zeus, que se disfarçara para conquistar a moça. Ela se apaixonou por ele e lhe deu três filhos: Minos, Sarpédon e Radamante. Mais tarde, Europa casou-se com o rei de Creta, que adotou seus filhos e transformou o mais velho deles – Minos – em herdeiro do trono.



ARIADNE
Na mitologia grega a bela e desventurosa princesa Ariadne ou Ariadna era filha de Pasífae e de Minos, rei de Creta, se apaixonou por Teseu, lendário herói grego, filho de Egeu, rei de Atenas, e o ajudou a destruir meio irmão, o monstruoso Minotauro, besta metade touro e metade homem, que habitava o labirinto sob o castelo de seu pai, filho de Pasífae com um touro branco. Todos os anos eram entregues 7 rapazes e 7 moças de Atenas, como sacrifício a Minotauro. Um ano o jovem herói apresentou-se ao pai para fazer do grupo a ser sacrificado e matar a fera. Em Creta, a  princesa apaixonou-se por ele e receou que este morresse no labirinto, não conseguindo encontrar a saída. Então presenteou seu amado com um carretel de barbante e com a única espada capaz de matar o monstro. Teseu entrou no labirinto e a medida que caminhava e soltando o fio, para achar a saída do labirinto após matar o Minotauro. A dificuldade maior não era o confronto com a besta, e sim achar o caminho de volta, para fora do labirinto, que só foi possível graças ao barbante. Conta-se que o labirinto era tão complexo que Daedelus, o arquiteto que o construiu, morreu ao não conseguir encontrar a saída. Teseu prometeu casar com ela e, cumprido a sua missão, ambos partiram de barco, mas este, ingratamente, abandonou-a à própria sorte na ilha de Naxos. O destino posterior de Ariadne é objeto de versões divergentes. Numa delas conta-se que, desesperada, atirou-se ao mar, procurando a morte.  Porém foi salva pelo deus Baco, que segurou-a em seus braços e imediatamente se apaixonou por ela e com depois teve vários filhos e, depois que ela morreu,  colocou no céu em forma de uma coroa de estrelas, como lembrança do seu amor.




   E agora, um pouco sobre alguns dos mais conhecidos personagens gregos:



Quem eram as ninfas, classificação, poderes:

As Ninfas eram figuras mitológicas na Grécia Antiga. Eram espécies de deusas-espíritos da natureza. Os gregos acreditavam que elas habitavam os campos, lagos, montanhas e bosques, sendo responsáveis por levar alegria e felicidade para as pessoas. Representavam o dom de fertilidade da natureza. Muitas ninfas eram a personificação de características e qualidades de deusas e deuses gregos.
Em grego a palavra ninfa (nimphe) possuía vários significados, entre eles, noiva e botão de rosa.
Muitas ninfas eram aladas (possuíam asas). Hérmia era considerada, na mitologia grega, a deusa de todas as ninfas.
Os gregos antigos prestavam muita devoção às ninfas, sendo comum as homenagens a estes seres mitológicos.

De acordo com o local onde habitavam, as ninfas recebiam diversas classificações:
- Efidríades: ninfas das águas
- Epigéias: ninfas da terra
- Náiades: ninfas das águas doces
- Oreádes: ninfas das montanhas
- Dríades: ninfas das florestas
- Alseídes: ninfas das flores



Quem eram, história e poderes das górgonas: 

As górgonas eram três figuras mitológicas da Grécia Antiga. Consideradas monstros, estas mulheres tinham na cabeça, no lugar de cabelos, serpentes. Outras características físicas das górgonas eram: corpo coberto por escamas, braços de metal e dentes grandes e pontiagudos.


A mais conhecida era a Medusa, mas também existiam outras duas górgonas: Euríale e Esteno.


De acordo com a mitologia grega, as górgonas possuíam a capacidade de transformar em pedra as pessoas que olhassem diretamente para seus olhos.


Num dos mitos gregos, o herói Perseu conseguiu cortar a cabeça de Medusa, contando com a ajuda da deusa Atena. Do corpo de Medusa nasceu Pégaso, o cavalo alado.


Mitologia grega e religião:

Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.
Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses. 


Espero que tenham gostado, e quero dizer que muitas dessas informações foram retiradas  do seguinte site:




E aqui vão algumas imagens da mitologia grega:





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