"Eu sou muito feliz sem um namorado.
Ora, vamos! Já não se fazem homens como antigamente. Não existe a delicadeza que vemos nos filmes, os sapos príncipes são uma raça em extinção, e não é um beijo que me salvaria: e sim um cartão de crédito ilimitado.
Como? É claro que já namorei. Um pior que o outro.
Meninos! Eles largam a gente, são porcos, pisam no calo, cospem em cima, trocam por uma piriguete qualquer e não estão nem aí!
Mas a dor que fica é muito ruim.
Bem, por outro lado, a minha amiga tem um. E ela vive me dizendo que esse universo não é tão hostil.
O namorado dela - eu mesma vi! - abre a porta para ela. Ele a pega pela mão, devagarinho, quando saem juntos. Ele a abraça no cinema, sem dar uma de tarado. Ele pede desculpas e se arrepende de verdade. Ele aprende com ela e ensina também. Ele a acha o máximo, e eu o acho também.
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